Nossa Jaguarão

 

Símbolos do Município:

 

   Bandeira     

     

      Brasão        

História:

Jaguarão, Rio Grande do Sul, Brasil

 

      O município de Jaguarão situa-se no extremo meridional do Brasil, na fronteira com a República Oriental do Uruguay.

    A cidade é reconhecida nacionalmente por seus sítios arquitetônicos, que constituem um acervo considerado sem similar em número e estado de conservação no Rio Grande do Sul. Percebe-se o destaque, neste cenário, para os refinados casarões elaborados nos últimos decênios do século XIX e princípios do século XX, período que demarca a fase áurea da construção civil local.

Nome de Origem

     A denominação de Jaguarão se deu em função do rio homônimo, que cruza a zona fronteiriça, onde foi erguido o município. O rio Jaguarão nasce próximo à cidade gaúcha de Bagé e deságua em território uruguaio, na Lagoa Mirim.

      Diferentes explicações são atribuídas à origem do termo, que está registrado em documentos de natureza diversa, desde os anos primeiros da ocupação luso-espanhola nestas paragens. Uma possível gênese indica o aumentativo português de uma palavra derivada da língua tupi, que significa onça, em alusão ao animal felídeo que era encontrado, com exceção da região andina, em todo o continente americano, desde o sudeste dos Estados Unidos da América.

      A versão mais corrente, ancoura-se, porém, em uma lenda indígena. JAGUA-RU era como chamavam, guaranis pampianos, a um monstruoso animal, que tinha corpo de lobo marinho e cabeça e patas armadas de garras de tigre, com o porte aproximado de um cervo ou cavalo pequeno. O terrível ser fazia escavações em barrancas, perto das margens onde os índios trabalhavam, e provocava o desmoronamento das terras, fazendo com que pessoas ou animais que se aproximassem do local fossem lançados às águas e se tornassem suas presas. Ao atacar, arrastava os corpos e extraía apenas os pulmões das vítimas, jogando o que restasse novamente no rio.

      Resistindo a todas investidas e armadilhas criadas para a sua captura, o Jagua-ru permanece circunscrito, até os dias de hoje, no imaginário popular.

Data de fundação

     Jaguarão foi erguida a partir de um acampamento militar, demarcando o expansionismo dos povoadores portugueses ao sul do novo mundo.

     O território onde a cidade se encontra era pertencente, inicialmente, segundo o Tratado de Santo Ildefonso, celebrado no ano 1777, à Coroa Espanhola. Uma tropa comandada pelo Cel. Manoel Marques de Souza, em 1801, logrou arrastar a raia lusitana, estabelecendo combates contra os espanhóis.

      Acampados em local de difícil acesso, com dificuldades para o abastecimento e fixação, os soldados dirigiram-se, no início do ano seguinte, em busca de aproximação para com uma via navegável que possibilitasse o contato com Rio Grande. Este foi um fator determinante para a escolha do lugar em que se iniciou a povoação que deu origem ao município jaguarense.

      Compunham a chamada Guarda do Serrito e da Lagoa, em média aproximativa, 260 homens. Aos poucos, foram se estabelecendo equilíbrio entre as partes e relações amistosas para com os espanhóis situados na margem oposta. Tratava-se da fase limiar de duas campanhas divididas pela corrente de águas.

     Na Guarda do Serrito, em 1802, foi erigida a primeira “Casa da Residência”, com o intuito de abrigar os comandantes locais. Além de transações econômicas incipientes esboçava-se, também, o princípio de atividades religiosas

Freguesia

       O comando da Fronteira de Rio Grande, em um primeiro momento, estabeleceu e impôs certas restrições no tocante à formação regular do embrionário povoado, entretanto, em 1811, são percebidas concessões de terrenos urbanos na guarda e uma resolução régia, de 1812, criou a Freguesia do Espírito Santo de Jaguarão.

       Com a primeira planta, datada de 1815, e o esboço das primeiras vias de circulação, percebe-se um aumento na distribuição de terrenos, voltados para moradias, cultivo agrícola e criação de animais, comércios e a presença de um significativo espaço militar.

Instalação do município

       Em 1832 foi instituído por ato regencial, em nome de Dom Pedro II, o município de Jaguarão e instalado no ano seguinte, com a formação da Câmara de vereadores.

      Em 1855, Jaguarão foi elevada à cidade.  Em 1865 a fronteira foi invadida por cerca de 1500 orientais “blancos”, a mando da intervenção do General uruguaio Basílio Muñoz. Embora em número reduzido, as forças jaguarenses compostas por cerca de 500 praças, com o auxílio de canhões, resistiram fazendo com que os uruguaios se retirassem.

Localização:

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         O município de Jaguarão está situado na região sul do estado gaúcho, na zona fisiográfica da Encosta do Sudeste. Sua altitude é de 11 metros acima do nível do mar com uma população segundo o censo 2010  próxima de 28 mil pessoas

Área (Km2) – 2054, 39

Latitude – 32, 566

Longitude – 53,376

 

Limites:

Ao norte – os territórios de Arroio Grande e Herval.

Ao sul – a República Oriental do Uruguai e a Lagoa Mirim.

A leste – a Lagoa Mirim e Arroio Grande.

A oeste – República Oriental do Uruguai.

Na rota do Mercosul, a via por Jaguarão é o menor caminho entre Porto Alegre e Montevidéu.

 

Vias de Acesso

BRS – 290

BRS – 116

 

Distâncias em Quilômetros:

POA – 380 km

Pelotas – 140 km

Rio Grande – 190 km

Bagé - 320 km 

 

Para o Uruguay:

Montevidéu – 380 km.

Melo – 86 km.

Treinta y Tres – 120 km

Pontos Turísticos:

  • Ponte Internacional Barão de Mauá inaugurada em 1930 uma das maiores obras da fronteira unindo Jaguarão a Rio Branco. (É o primeiro bem binacional tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), reconhecido como primeiro patrimônio cultural do Mercosul);
  • CTG Rincão da Fronteira;
  • CTG Lanceiros da Querência;
  • Casa de Cultura Pompílio Neves de Freitas;
  • Prédio da Estação Férrea. Hoje pertence a loja Maçônica;
  • Ruínas da enfermaria militar;
  • Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, com altares esculpidos a mão;
  • Igreja Imaculada Conceição em estilo gótico;
  • Museu Carlos Barbosa Gonçalves - Prédio constituído em 1886 em estilo Neoclássico, com 656m², residência do ex-presidente da província. Dr. Carlos Barbosa, transformada em museu e que permanece até hoje como se ainda fosse habitada;
  • Praça Dr. Alcides Marques;
  • Teatro Esperança;
  • Mercado Municipal;
  • Cinema Regente, hoje não está em funcionamento, mas aberto para eventos;
  • Mercado Público Municipal - Início da construção em 1864 e concluída em julho de 1867. O Mercado Público Municipal, construído em estilo colonial português, tem formato de “U”, e traz um pátio interno, como as antigas casas portuguesas. Foi tombado pelo IPHAE, em 1990, está localizado num local privilegiado, pois de seu prédio avista-se o rio Jaguarão e a Ponte Internacional Mauá.
  • O Cerro da Pólvora, de onde se descortina uma vista panorâmica da cidade;
  • Balneário da Lagoa Mirim, do lado uruguaio, paraíso ecológico, onde funciona o Cassino Oficial, convite para quem gosta de arriscar.
  • Free Shop's, na cidade vizinha de Rio Branco, República Orielnal del Uruguay;(turismo de compras)
  • Rua 20 de Setembro, batizada Beira Rio;
  • Rua 15 de Novembro, batizada Rua das Portas.

 

Arquitetura:

     Encontra-se um acervo esplendoroso, conservado nas construções que datam da metade do século XIX. Mais de 800 prédios estão catalogados na Prefeitura Municipal por suas fachadas que conservam vários estilos arquitetônicos, onde predomina a beleza dos portais, obras artesanais de raro primor.

 

Tradições:

       Jaguarão possui dois centros de tradições: O CTG Rincão da Fronteira e o CTG Lanceiros da Querência que cultivam a história gaúcha e realizam vários eventos durante o ano todo, com destaque para o 27 de Janeiro, data que deu origem à denominação de “Cidade Heróica” à Jaguarão.
 

Economia:

        É baseada na pecuáriaagricultura com predominância da cultura de arroz, soja e comércio diversificado.
 
 
Fonte: Prefeitura Muncipal de Jaguarão - https://www.jaguarao.rs.gov.br/
          Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Jaguar%C3%A3o           
 

Fotos:

 
 
Foto: Lino Marques Cardoso
 
Foto: Lino Marques Cardoso
 
Foto: Lino Marques Cardoso
 
 
Nossa Jaguarão, simples assim!!!